A adesão da Ucrânia impulsionará a economia da UE, diz Costa

Em um momento em que há preocupações sobre a competitividade futura da UE, a adesão da Ucrânia pode ser benéfica.

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O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, enfatizou recentemente o imenso impacto positivo da adesão da Ucrânia à União Europeia. Outros países que estão pressionando pela adesão ao Schengen são a Romênia e a Bulgária.

Durante a recente visita de Costa a Kiev, capital da Ucrânia, ele falou sobre como a adesão do país beneficiaria a UE. Especificamente, seria vantajoso para a UE em termos de agricultura, defesa, energia, recursos naturais e novas tecnologias. Como um vasto mercado com abundância desses recursos, a Ucrânia poderia ajudar a diversificar as cadeias de suprimentos da UE.

Impacto positivo da integração da Ucrânia à UE

A integração da Ucrânia à UE levaria ao aumento do comércio, a novos investimentos e a oportunidades para as empresas europeias. Além disso, o acesso da Ucrânia ao mercado único liberaria o potencial de inovação e crescimento econômico.

Além disso, ao se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, Costa observou que a Ucrânia faz parte da família europeia. Além disso, ele disse que o bloco da UE está prevendo a adesão do país como nação membro da UE.

“O progresso de vocês até agora tem sido impressionante”, disse Costa a Zelenskyy. “Os ucranianos estão escrevendo um novo manual sobre como realizar reformas profundas enquanto lutam em uma guerra pela sobrevivência nacional.”

Além disso, Costa confirmou que a UE trabalharia com a Ucrânia para abrir pelo menos dois grupos de adesão em 2025.

“Ficaremos com vocês pelo tempo que for necessário e custe o que custar. Estamos firmemente ao lado do direito de autodefesa, soberania e integridade territorial de vocês”, acrescentou Costa.

A Ucrânia e seu acordo de associação com a UE

Anteriormente, em fevereiro de 2022, a Ucrânia apresentou seu pedido para se tornar membro da UE. Em junho de 2022, a UE realizou sua primeira Conferência Intergovernamental para iniciar as negociações de adesão com a Ucrânia. As negociações ocorrerão em um momento em que há preocupações sobre a competitividade futura da UE.

Com seu Acordo de Associação, a UE especificou que a Ucrânia continua sendo um parceiro próximo da UE. O acordo é um tratado que visa a fortalecer os laços econômicos e políticos entre a UE e a Ucrânia. As duas partes entraram em vigor em 1º de setembro de 2017.

O acordo também inclui a Área de Livre Comércio Abrangente e Aprofundado. Ele é a base para uma ampla cooperação entre a UE e a Ucrânia em uma grande variedade de áreas. A UE e a Ucrânia estão estreitamente alinhadas em relação à política externa e de segurança, e a UE incentiva a Ucrânia a continuar sua tendência positiva em direção ao alinhamento total com a Política Externa e de Segurança Comum da UE.

Preparação para as negociações de adesão

A União Europeia convidou a Comissão Europeia a analisar continuamente o preparo da Ucrânia para as negociações de adesão. Parte desse processo é identificar quaisquer desafios, em conformidade com a Estrutura de Negociação.

Na preparação, a Ucrânia deve observar e praticar os valores do artigo 2 do Tratado da União Europeia. Especificamente, esses valores são o respeito à dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o Estado de Direito e o respeito aos direitos humanos. Esses valores também abrangem os direitos das pessoas pertencentes a minorias.

À medida que a Ucrânia continua seu caminho em direção à adesão à UE, não se trata apenas de uma vitória para o país, mas para toda a UE. A integração da Ucrânia promete impulsionar a economia da UE e fortalecer sua posição geopolítica, especialmente em meio às atuais tensões globais.

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